ATIRADOR DESIGNADO POLICIAL E A ESCOLHA DO MELHOR CONJUNTO: ARMA, MUNIÇÃO E APARELHO DE PONTARIA

Resumo

A pesquisa objetiva discutir qual a melhor configuração de armamento, no que tange a calibre, sistema de funcionamento, comprimento de cano e passo de raiamento; a munição que se comportará de maneira mais efetiva sob a utilização dessa configuração de armamento, chegando ao melhor resultado possível em termos de balística terminal; e o aparelho de pontaria desejável, pensando em reconhecimento de alvo hostil em médias distâncias de até 300m (trezentos metros), precisão e possibilidade de identificação de distâncias e correção de vento sem a necessidade de outros equipamentos. Com o advento dos crimes violentos contra o patrimônio em suas diversas classificações, principalmente aquela conhecida como “Domínio de Cidades”, em que quadrilhas de mais de trinta criminosos fortemente armados subjugam forças estatais para roubar bases de valores, tornou-se imperioso que as polícias adotassem novas estratégias para esse enfrentamento. Pela dificuldade de aproximação aos infratores devido ao grande poderio bélico que utilizam, além de vigilância perimetral por meio de drones, passou-se a considerar a utilização do Atirador Designado Policial (ADP) como uma das ferramentas dos planos de defesa para fazer frente a esse tipo de ameaça. Para o desenvolvimento da pesquisa foi realizada revisão bibliográfica sobre o tema, notadamente em obras relacionadas a conhecimentos aprofundados sobre balística, bem como testes de campo com armas, munições e aparelhos de pontaria que podem ser encontrados no mercado nacional, justamente para verificar se atendem essa demanda sem a necessidade de utilização de material importado.