PESQUISAS ENVOLVENDO PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON NO BRASIL – UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i6.3285Palavras-chave:
Doença de Parkinson, TratamentoResumo
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença crônica que atinge cerca de 6,1 milhões de pessoas e que figura em primeiro lugar no ranking das afecções neurodegenerativas que mais crescem em quantidade de portadores no mundo (DORSEY et al, 2018). A DP, que é majoritariamente conhecida por seus sintomas motores, hoje possui um quadro clínico ampliado, com sintomas neuropsiquiátricos, autonômicos e sensoriais. Até o momento, o tratamento da DP é feito majoritariamente com levodopa (L-DOPA), que, no início, é eficaz para os sintomas motores. Entretanto, a terapia não interrompe a progressão da doença e com o tempo pode perder a eficácia, necessitando de ajustes e complementações com outros fármacos e terapias. Assim, o objetivo deste estudo é compilar as terapias para a Doença de Parkinson que atualmente estão sendo pesquisadas por testes clínicos no contexto brasileiro. Para tal, foi realizada uma revisão integrativa da literatura científica, tendo como base artigos disponibilizados nas seguintes plataformas: Scientific Eletronic Library Online – SCIELO, a U.S. National Library of Medicine (NLM) - PubMed e ScienceDirect. Visa-se, por meio disso, reunir informações úteis para o tratamento clínico mais amplo/holístico de pacientes com doença de Parkinson. Os estudos demonstraram o valor da estimulação cerebral profunda (ECP), da L-DOPA para além dos sintomas motores, dos exercícios e do manejo de quedas no tratamento da doença. Mesmo assim, esses resultados são estimulantes para que se continue pesquisando terapias alternativas para a DP.
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