ATUALIZAÇÕES NO MANEJO DO TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA: REVISÃO INTEGRATIVA

Resumo

A Organização Mundial de Saúde estima que existam 70 milhões de pessoas com autismo no mundo, sendo cerca de dois milhões no Brasil. As pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) geralmente possuem características específicas que compõem o padrão de reconhecimento da doença, como, por exemplo, comportamentos restritivos e repetitivos, deficiência de comunicação, dificuldade de interagir, expressar emoções, entre outros, o que requer reconhecimento pela equipe multiprofissional de saúde e entendimento para a sua abordagem. Assim, esse artigo objetivou revisar, na literatura científica, o manejo diagnóstico e de condução do TEA. Para isso, foi feita revisão integrativa da literatura, na base de dados LILACS e PubMed, com os Descritores em Ciências da Saúde e estratégias de busca, recorrendo ao operador booleano: “Acolhimento” AND “Transtorno do Espectro Autista”, “Integralidade em Saúde” AND “Transtorno do Espectro Autista”; "Terapêutica" AND "Transtorno do Espectro Autista", “Welcoming” AND “Autistic Spectrum Disorder”, "Integrality in Health" AND "Autistic Spectrum Disorder" e "Therapeutics" AND "Autism Spectrum Disorder". A pesquisa em 11 artigos identificou que, devido aos acometimentos possíveis no TEA, o manejo dessa enfermidade obteve êxito com: (i) terapia indireta precoce; (ii) memantina; (iii) mirtazapina; (iv) adsorvente oral de uso restrito ao trato GI AB-2004; e (v) CIM. Ressalta-se que é relevante o desenvolvimento de estudos nessa área, a fim de se obter informações para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com TEA e de seus familiares.