ABORDAGEM DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA DO TRANSTORNO BIPOLAR ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i3.5057Palavras-chave:
Transtorno bipolar. Crianças. Adolescentes. Diagnóstico, Tratamento.Resumo
Introdução: O transtorno bipolar em crianças é uma condição psiquiátrica caracterizada por alterações que incluem episódios de mania, hipomania, depressão. Alternativas avançadas de terapia farmacológicas têm revolucionado o manejo do transtorno. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica abrangente das estratégias diagnósticas e terapêuticas aplicadas no transtorno bipolar entre crianças e jovens. Métodos: Foram escolhidos artigos originais e revisões sistemáticas publicadas entre 2003 e 2024, com critérios de inclusão e exclusão próprios, por meio de buscas em bases, como PubMed, Scielo e Scopus. Resultado e discussões: O diagnóstico pediátrico avançou nas últimas décadas, principalmente as alterações morfológicas em amigdala. Contudo, há considerações específicas, como a distinção entre humor expansivo e irritabilidade. O tratamento frequentemente se baseia em lítio ou antipsicóticos atípicos, com destaque para a importância do início precoce da terapia com lítio. Além do papel multidisciplinar, principalmente por meio da TCC, desempenha um papel essencial na prevenção de recaídas e na gestão dos episódios agudos de humor em crianças com transtorno bipolar. Conclusão: Apesar dos avanços, é vital aprimorar a abordagem diagnóstica para distingui-lo de outros distúrbios. A complexidade dos sintomas exige uma terapia individualizada, envolvendo tratamento medicamentoso e psicossocial. Investimentos em pesquisa clínica são necessários para melhorar o prognóstico e reduzir complicações a longo prazo.
Downloads
Referências
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
BIRMAHER, B.; GILL, M. K.; AXELSON, D. A.; GOLDSTEIN, B. I.; GOLDSTEIN, T.; YU, H.; LIAO, F.; IYENGAR, S.; DILER, R. S.; STROBER, M.; HOWER, H.; YEN, S.; HUNT, J.; MERRANKO, J. A.; RYAN, N. D.; KELLER, M. B. Longitudinal trajectories and associated baseline predictors in youths with bipolar spectrum disorders. Am J Psychiatry, v. 171, n. 9, p. 990-9, sep. 2014. doi: 10.1176/appi.ajp.2014.13121577 DOI: https://doi.org/10.1176/appi.ajp.2014.13121577
DE OLIVEIRA, Ronaldo Rodrigues et al. Contribuições e principais intervenções da terapia cognitivo-comportamental no tratamento do transtorno bipolar. Aletheia, v. 52, n. 2, 2019.
DICKSTEIN, D. The diagnostic dilemma: why we need to change how we diagnose bipolar disorder in children. Cerebrum, v. 2010, p. 23, nov. 2010.
FRÍAS, Á.; PALMA, C.; FARRIOLS, N. Comorbidity in pediatric bipolar disorder: prevalence, clinical impact, etiology and treatment. J Affect Disord., v. 174, p. 378-89, 15 mar. 2015. doi: 10.1016/j.jad.2014.12.008. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jad.2014.12.008
FRISTAD, M. A.; MACPHERSON, H. A. Evidence-based psychosocial treatments for child and adolescent bipolar spectrum disorders. J Clin Child Adolesc Psychol., v. 43, n. 3, p. 339-55, 2014. doi: 10.1080/15374416.2013.822309. DOI: https://doi.org/10.1080/15374416.2013.822309
KALTENBOECK, A.; WINKLER, D.; KASPER, S. Bipolar and related disorders in DSM-5 and ICD-10. CNS Spectr, v. 21, n. 4, p. 318-23, aug. 2016. doi: 10.1017/S1092852916000079. DOI: https://doi.org/10.1017/S1092852916000079
KESSING, L. V.; VRADI, E.; ANDERSEN, P. K. Starting lithium prophylaxis early or late in bipolar disorder. Br J Psychiatry, v. 205, p. 214–220, 2014. doi: 10.1192/bjp.bp.113.142802. DOI: https://doi.org/10.1192/bjp.bp.113.142802
LEIBENLUFT, E.; CHARNEY, D. S.; PINE, D. S. Researching the Pathophysiology of Pediatric Bipolar Disorder. Biol Psychiatry, v. 53, p. 1009–1020, 2003. DOI: https://doi.org/10.1016/S0006-3223(03)00069-6
Downloads
Publicado
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.