O USO DE TERAPIA FÁGICA NO TRATAMENTO DE DOENÇAS PROVOCADAS POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS SUPER RESISTENTES
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i4.5124Palavras-chave:
Resistência bacteriana; Bacteriófagos; Terapia fágica.Resumo
O uso indiscriminado de antibióticos resultou no surgimento de superbactérias, como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Streptococcus pneumoniae resistente à penicilina (PNSSP). A resistência bacteriana é uma preocupação global de saúde pública, prevendo-se até 10 milhões de mortes anuais devido a bactérias super-resistentes até 2050. Para enfrentar esse desafio, este trabalho está focado em uma revisão bibliográfica para analisar a terapia fágica, uma promissora alternativa. Bacteriófagos, vírus que infectam e destroem bactérias, são considerados seus predadores naturais e têm sido estudados como agentes terapêuticos devido à sua especificidade e eficácia na eliminação bacteriana. Além do tratamento de infecções, a terapia com fagos é usada na vigilância de saúde pública, incluindo a detecção de contaminações em água e alimentos. O ciclo de reprodução dos bacteriófagos envolve o reconhecimento e adsorção à célula hospedeira, síntese de proteínas virais e lise bacteriana. Neste estudo, abordaremos o potencial da terapia fágica no combate às infecções por MRSA, oferecendo uma alternativa promissora para enfrentar a crescente ameaça das superbactérias.
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