PACIENTE IMUNOCOMPETENTE PORTADORA DE CRIPTOCOCOSE DISSEMINADA:UM RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i11.5889Palavras-chave:
Infectologia. Epidemiologia. Doenças transmissíveis. Infecção fúngica. Doença neurológica.Resumo
A criptococose é uma doença fúngica sistêmica que acomete humanos e diferentes espécies de animais domésticos e silvestres é considerada rara em indivíduos imunocompetentes. Objetivo: Realizar um estudo de caso de uma paciente sem comprometimento imunológico que foi diagnosticada com criptococose disseminada. Metodologia. Estudo descritivo, retrospectivo com levantamento de informações existentes no prontuário eletrônico da paciente. Estudo de caso: Sexo feminino, 39 anos, sem relato de comorbidades ou imunossupressão, teste rápido para HIV negativo, quadro neurológico e respiratório há 3 meses, com cefaleia hemicraniana à direita, episódios eméticos, tontura, perda de consciência, perda de acuidade auditiva e visual e alergia em membros inferiores. Marido refere manipulação de aves em domicílio (galinhas). Líquor com frequentes cryptococcus. Iniciado tratamento para criptococose disseminada além de piperacilina e tazobactam para pneumonia bronco aspirativa. Tomografia de tórax evidenciando lesão em lobo médio. Evoluiu com melhora do estado clínico, recebendo alta da UTI e sendo encaminhada à enfermaria. No dia subsequente, refere dor torácica, ventilatório-dependente associada a dispneia e tosse branda, além de tremores em membros superiores e parestesia em membros inferiores. Tem sono não reparador, com hipossonia à noite, aceita bem a dieta (pastosa, assistida), com funções fisiológicas preservadas. Alta após melhora do quadro. Continua recebendo atendimento, agora, a nível de consultas periódicas no ambulatório. Conclusão: Faz-se necessário haver cuidados para o manuseio de aves, principalmente pombos e outras que vivem em ambiente urbanos.
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