CARBOXIMALTOSE FÉRRICA INTRAVENOSA NO TRATAMENTO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA IMPACTOS EM PACIENTES COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO PRESERVADA E REDUZIDA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i3.6266Palavras-chave:
Carboximaltose férrica intravenosa, Deficiência de ferro, Fração de ejeção, Insuficiência cardíacaResumo
A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição altamente prevalente, associada a elevada morbidade e mortalidade. A deficiência de ferro (DI) é uma das comorbidades mais comuns nesses pacientes, comprometendo a função mitocondrial e a contratilidade cardíaca. Estudos recentes sugerem que a reposição intravenosa de ferro, especialmente com carboximaltose férrica (FCM), pode melhorar a capacidade funcional e o prognóstico desses indivíduos. Objetivo: Este estudo teve como objetivo revisar a literatura sobre a eficácia da reposição intravenosa de ferro com FCM em pacientes com IC, tanto com fração de ejeção reduzida (ICFER) quanto preservada (ICFEP), avaliando seus impactos na capacidade funcional, sintomas e hospitalizações. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos publicados nos últimos 15 anos nas bases PubMed, Scielo, Embase e MedLine. Foram selecionados quatro estudos relevantes, incluindo ensaios clínicos e revisões sistemáticas sobre a suplementação intravenosa de ferro na IC. Resultados e discussão: Os achados indicam que a FCM melhora a capacidade de exercício e a função ventricular, reduzindo sintomas e hospitalizações, especialmente na ICFER. Em pacientes com ICFEP, os efeitos ainda não são completamente compreendidos, mas há indícios de benefício na capacidade funcional. Além disso, a terapia demonstrou um perfil de segurança favorável, sem impactos adversos significativos na função renal ou hepática. Conclusão: A carboximaltose férrica surge como uma alternativa terapêutica promissora para pacientes com IC e deficiência de ferro. No entanto, estudos adicionais são necessários para confirmar sua eficácia na ICFEP e estabelecer diretrizes clínicas mais robustas.
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