ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NOS EFEITOS ADVERSOS DA RADIOTERAPIA GINECOLÓGICA: REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i5.6435Palavras-chave:
Radioterapia, Neoplasias dos genitais femininos, Cuidados de enfermagemResumo
A radioterapia para câncer ginecológico pode causar toxicidades como alterações gastrointestinais, geniturinárias e dermatológicas. A enfermagem atua na assistência, adotando e realizando os cuidados durante e após o término do tratamento. O objetivo do estudo é descrever a atuação da enfermagem no manejo dos efeitos adversos associados à radioterapia em pacientes diagnosticadas com câncer ginecológico, por meio de uma revisão integrativa. Utilizou-se as recomendações PRISMA e os portais de pesquisas consultados foram Pubmed, BVS e Scopus, nos idiomas português, inglês ou espanhol, no recorte temporal de 2017 a 2023. Foram encontrados 3.957 estudos, sendo que oito atenderam ao escopo da pesquisa e dois foram incluídos a partir das referências. Emergiram dois eixos temáticos: “Orientações de enfermagem" e “Intervenção de enfermagem”. A atuação do profissional de enfermagem se difere a depender do serviço de saúde. Logo, não há consenso ou padronização internacional ou nacional sobre a práxis da enfermagem no contexto da radioterapia. Uma convergência são as intervenções relacionadas a saúde sexual, em que há consenso acerca do uso de dilatadores vaginais para prevenir ou minimizar os sintomas da estenose vaginal. Os estudos evidenciam a atuação da enfermagem na prevenção, promoção e reabilitação dos pacientes em tratamento radioterápico para câncer ginecológico.
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