INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS POTENCIAIS E POLIFARMÁCIA EM PRESCRIÇÕES DE PACIENTES ACOMPANHADOS POR FARMACÊUTICOS CLÍNICOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

Autores

  • Beatriz da Silva Santos
  • Tamiles Daiane Borges Santana
  • Ana Mércia Silva Mascarenhas
  • Manoela dos Santos Silva
  • Alaine Azevedo Barbosa
  • Bianca Oliveira Souza
  • Danilo Bomfim Miranda
  • Dara Evinny Santos de Oliveira
  • Gisele da Silveira Lemos

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v2i9.674

Palavras-chave:

interação medicamentosa potencial (IMP) ocorre quando um medicamento modifica a intensidade dos efeitos farmacológicos

Resumo

A interação medicamentosa potencial (IMP) ocorre quando um medicamento modifica a intensidade dos efeitos farmacológicos de outro, aumentando ou diminuindo o resultado esperado da farmacoterapia, sendo sua ocorrência mais frequente na presença de polifarmácia. Este estudo teve como objetivo avaliar a presença de polifarmácia e IMP em prescrições de pacientes, acompanhados por farmacêuticos clínicos, internados em Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, realizado em hospital público de referência regional com coleta referente ao período de julho a dezembro de 2019. Foram analisadas 102 prescrições, com um total de 1717 medicamentos, média de 16,8 medicamentos por prescrição. Observou-se 100% de polifarmácia, sendo 97,1% polifarmácia excessiva. Identificou-se 913 IMP, apresentando uma mediana de 7 IMP por prescrição. Quanto aos fármacos de maior frequência em IMP prevaleceram os subgrupos Fenilpiperidina 11,2%, Benzodiazepina 11%, Propulsivos 10,6% e Insulinas e análogos para injeção, ação rápida 6,9%, com envolvimento dos seguintes fármacos: Fentanila, Midazolam, Metoclopramida e Insulina Regular Humana. No que diz respeito às características sociodemográficas e clínicas dos pacientes, houve predomínio de sexo masculino (52,5%), com idade > 60 anos (55,4%), raça parda (94,0%). Com relação a comorbidades prevaleceu a Hipertensão Arterial Sistêmica (67, 8%) e Diabetes Mellitus (39,0%). Foi possível identificar um grande número de medicamentos prescritos, com presença da polifarmácia excessiva e uma frequência elevada de IMP, isso mostra que monitorar os pacientes em UTI é importante e necessário, e deve ser realizado por equipe multiprofissional, com inclusão do Farmacêutico clínico.

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Biografias Autor

Beatriz da Silva Santos

Curso de Graduação em Farmácia. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Tamiles Daiane Borges Santana

Programa de Residência Multiprofissional em Urgência e Emergência. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Ana Mércia Silva Mascarenhas

Programa de Residência em Urgência e Emergência. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Manoela dos Santos Silva

Curso de Graduação em Farmácia. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Alaine Azevedo Barbosa

Curso de Graduação em Farmácia. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Bianca Oliveira Souza

Curso de Graduação em Farmácia. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Danilo Bomfim Miranda

Curso de Graduação em Farmácia. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Dara Evinny Santos de Oliveira

Curso de Graduação em Farmácia. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Gisele da Silveira Lemos

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

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Publicado

06/10/2021

Como Citar

Santos, B. da S., Santana, T. D. B., Mascarenhas, A. M. S., Silva, M. dos S., Barbosa, A. A., Souza, B. O., … Lemos, G. da S. (2021). INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS POTENCIAIS E POLIFARMÁCIA EM PRESCRIÇÕES DE PACIENTES ACOMPANHADOS POR FARMACÊUTICOS CLÍNICOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA. RECIMA21 -Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 2(9), e29674. https://doi.org/10.47820/recima21.v2i9.674