DESDE A DIALÉTICA DISCURSIVA EXPOSITIVO EXPLICATIVA VERSUS GÊNERO INFORMATIVO ATÉ A IDEOLOGIA DE GÊNEROS
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i7.533Palavras-chave:
Texto expositivo, Dialética discursiva, Confusão de gêneroResumo
A confusão textual resultante de uma imposição ideológica na tipologia de texto introduziu mesclas de objetivos paradoxais como dialogicamente aceitáveis, por exemplo, o texto literário é dialético e não paradoxal ao texto não literário ainda que as características do primeiro inexistam no segundo; não se trata aqui de mesclas de tipologias normais numa discussão. A características do texto literário é a universalidade do tema, a verossimilhança, a catarse e a métrica (Souza, 2007) que são as mesmas do mundo do narrar (Bronckart, 2003), da narrativa (Adam, 1987) e da tipologia expositiva informativa reconfigurada para a tipologia descritiva de Adam (1987) em Pressus (2017). O artigo de opinião que surgiu como gênero textual em 2006 através do manual Artigo de Opinião escrito por Jaqueline P. Barbosa (Sequência didádica artigo de opinião, 2006) como proposição das escolas públicas do Estado de São Paulo trouxe como princípio o paradoxo e não a dialética quando Barbosa postulou que argumentar não é dar opinião abandonando em seguida o termo Artigo de Opinião em seus trabalhos futuros (Barbosa, 2010). Os alunos das escolas públicas passaram a confundir opinião com argumento e a paralaxe (Carvalho, 2015) própria de estudos ideológicos passou a postular paradoxo como dialética e assim fez-se a confusão desde o discurso expositivo explicativo (argumento com provas fatos evidências, não literário) versus o informativo (propaganda, publicitário, narrativa, opinião, literário) até pretender postular ideologia de gênero.
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