CONSTITUCIÓN DE 1988 Y LA VIGENCIA NORMATIVA DE LAS NORMAS PRESUPUESTARIAS IMPOSITIVAS: EL PRESUPUESTO PÚBLICO BRASILEÑO Y SU DOBLE REALIDAD
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i10.4235Palabras clave:
Constitución. Fuerza Normativa. Derechos Fundamentales. Presupuesto Público Brasileño. Imponer Normas Presupuestarias.Resumen
Este artículo tiene como propósito analizar el fenómeno de la fuerza normativa de la Constitución Federal de 1988 en el contexto de las llamadas normas prepresupuestarias y, en consecuencia, evaluar sus impactos en el nuevo enfoque dual asumido por el Presupuesto Público brasileño. La Constitución de 1988 asumió de manera inequívoca su compromiso con el Estado Democrático de Derecho y, por extensión, con la protección y promoción de los Derechos Fundamentales. De esta manera, la Constitución irradia su normatividad en todo el Ordenamiento Jurídico brasileño, incluso en las normas relacionadas con la actividad financiera del Estado. Por lo tanto, el Presupuesto Público desempeña un papel crucial en la búsqueda de la efectividad de los derechos establecidos en la Ley Fundamental. Según la doctrina predominante, el Presupuesto Público brasileño se considera tradicionalmente de carácter autorizativo, lo que significa que no vincula al Poder Ejecutivo a la ejecución de los gastos que en él se establecen. Sin embargo, los cambios introducidos por las Enmiendas Constitucionales n.º 86/15 y n.º 100/19 establecieron la obligación de ejecutar las previsiones presupuestarias. Para la elaboración de este artículo, se adoptó el método deductivo, partiendo del análisis de instrumentos legales y teorías pertinentes al tema. Como resultado, se observa que el Presupuesto Público brasileño presenta una realidad dual: coexisten las normas presupuestarias, que tienen naturaleza autorizativa, y las normas prepresupuestarias, que tienen un carácter impositivo, ya que están estipuladas en instrumentos legales con una mayor fuerza normativa, lo que las hace vinculantes en su observancia.
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