ESTEREOTIPOS Y JUICIO DOCENTE: LA INFLUENCIA DEL CAPACITISMO EN LA EVALUACIÓN DE LA CAPACIDAD ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i6.6543Palabras clave:
Inclusión escolar. Estereotipos. Discapacidad.Resumen
Este estudio investiga cómo los educadores de la educación básica perciben la capacidad de individuos con y sin discapacidad para realizar actividades escolares, incluyendo casos de obesidad, etnia, género y representaciones zoomórficas. La investigación se basa en los marcos teóricos de Soares (2017), Silva (2010) y Bhabha (2013), discutiendo cómo el capacitismo, los estereotipos raciales y el desconocimiento sobre las discapacidades influyen en la percepción docente. La metodología consistió en la aplicación de cuestionarios con imágenes que representaban diferentes perfiles. Los resultados muestran una alta concordancia (entre el 97% y el 99%) respecto a la capacidad de los individuos sin discapacidad, independientemente de su raza o género. Sin embargo, surgen divergencias significativas cuando se trata de personas con discapacidad. El caso más discrepante es el de una mujer con microcefalia, cuya capacidad fue reconocida por solo el 67% de los docentes, mientras que un 14% no estuvo de acuerdo. La mayor tasa de indecisión (19%) también se registró en este caso, lo que sugiere desconocimiento e influencia del modelo biomédico. En relación con los animales utilizados como representación simbólica (zoomorfización), el 76% de los encuestados negó la capacidad intelectual o física para actividades escolares, revelando visiones antropocéntricas y capacitistas. En cambio, la obesidad no fue percibida como un impedimento relevante, con un 92% de los docentes reconociendo la capacidad del joven obeso. Se concluye que, a pesar de que prevalecen actitudes inclusivas, aún existen prejuicios sutiles y desconocimiento que pueden limitar prácticas pedagógicas más equitativas.
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