RAZÃO PURA VERSUS METAFÍSICA DA RAZÃO HUMANA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i2.1087Palavras-chave:
Razão Pura, Ciência, Cientificismo, Doutrinação., Metafísica da natureza, Metafísica dos costumesResumo
A verdade e a ciência têm sido apresentadas, aceitas e vividas no conceito niilista não porque o valor do ser humano seja nulo, mas porque a tal doutrinação o zerou na base cientificista desde o conceito da tábula rasa que fez crer na nulidade inata de um inerte bolo de carne que a partir de seu primeiro choro não parou mais de se lamentar. Enquanto houver vida o ser buscará sentido na morte, pois creu empiricamente não haver esperança que o salvaguardasse. Os artigos de fé apresentados por Hilton Japiassu que fundamentam a ideologia cientificista doutrinam, não apenas, o objeto indiferenciado dando-lhe a falsa impressão de sujeito, como também o indivíduo inexistente vygotskiano tirado de sua zona de desenvolvimento proximal para colocá-lo na zona potencial onde existirá apenas como ser social. A ciência se apresenta onisciente e passa a ser o único saber verdadeiro e essa verdade se torna em doutrinação. A ciência se apresenta onipotente e rouba a esperança e a crença em qualquer outra coisa que não seja ela mesma, se torna onipresente e passa a fazer parte de todos os negócios, ações, pensamentos e consciências. O objetivo deste artigo é corroborar com o artigo de Hilton Japiassu (2016) e justifica-se pelo cientificismo e doutrinação que embalam a ciência e a verdade contemporâneas. O pergunta problema a ser a ser respondida é: Os artigos de fé de Japiassu são fundamentos legítimos da verdadeira ciência? Pela própria corroboração a hipótese do autor é que não seja.
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