COMPARAÇÃO ENTRE RITUXIMABE, AZATIOPRINA E MICOFENOLATO DE MOFETILA NO MANEJO DOS DISTÚRBIOS DO ESPECTRO DA NEUROMIELITE ÓPTICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v6i5.6373

Palavras-chave:

Rituximab. Azatioprina. Micofenolato De Mofetilo. Neuromielitis Óptica.

Resumo

A neuromielite óptica (NMO) é uma condição autoimune severa que compromete o sistema nervoso central, em particular os nervos ópticos e a medula espinhal, sendo mais comum na população feminina, com uma proporção de gêneros variando entre 4:1 e 9:1. Metodologia: Consiste em uma revisão sistemática realizada através das bases Scopus, PubMed® e SciELO, utilizando os descritores: rituximabe, neuromielite óptica e tratamento. Foram incluídos estudos publicados nos últimos 8 anos, sem restrições de idioma, que abordassem a temática. Resultados e discussões: Regimes de dose reduzida de rituximabe reduziram significativamente a taxa anualizada de recidiva (ARR) e a necessidade de esteroides, além de apresentarem menor incidência de eventos adversos e melhor tolerabilidade. Além disso, rituximabe e MMF foram mais seguros do que AZA, com menos efeitos adversos graves reportados. Conclusões: Conclui-se que o tratamento com rituximabe em comparação à AZA e ao MMF, apresentou resultados sólidos e menores eventos adversos e melhor tolerância, além de um menor consumo de esteroides. Contudo, são necessários mais estudos para otimizar sua utilização em subgrupos específicos

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografias do Autor

  • Wilson Moraes Amaral Júnior

    Graduando em medicina pelo Centro Universitário de Maceió.

  • Ester do Nascimento Moraes

    Graduando em medicina pelo Centro Universitário de Maceió.

  • Hulfshoff Damasceno Gama

    Graduando em medicina pelo Centro Universitário de Maceió.

  • Levy Alves Pinto Loureiro

    Graduando em medicina pelo Centro Universitário de Maceió.

  • Pedro Leonardo Cassiano Lisboa de Almeida

    Graduando em medicina pelo Centro Universitário de Maceió.

  • Pablo Matheus Machado de Souza

    Graduando em medicina pelo Centro Universitário de Maceió.

  • Ceres Maria Duarte Montenegro

    Graduando em medicina pelo Centro Universitário de Maceió.

  • Karolaine Lourenço e Nascimento

    Graduando em medicina pelo Centro Universitário de Maceió.

  • Raphael do Prado Farias Gonçalves

    Graduando em medicina pelo Centro Universitário de Maceió.

  • Guilherme Alves Damasceno Teixeira Gama

    Graduando em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Garanhuns.

Referências

AKAISHI, T. et al. Depressive state and chronic fatigue in multiple sclerosis and neuromyelitis optica. J Neuroimmunol, v. 283, p. 70–73, 2015. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jneuroim.2015.05.007

BOURRE, B.; LEFAUCHEUR, R.; GIRAULT, C. Treatment of NMO relapse in the elderly: Rituximab when plasma exchange fails? Acta Neurol Belg, v. 113, p. 335–336, 2013. DOI: https://doi.org/10.1007/s13760-013-0178-6

CABRE, P. et al. Treatment of neuromyelitis optica with rituximab: a 2-year prospective multicenter study. J Neurol, v. 265, n. 4, p. 917-925, 2018. DOI: https://doi.org/10.1007/s00415-018-8771-5

CAO, S. et al. Efficacy and safety of modified reduced-dose rituximab in Chinese patients with neuromyelitis optica spectrum disorder: A retrospective cohort study. J Neurol Sci, v. 429, p. 117616, 2021. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jns.2021.117616

CHRISTOPH, F. B-cell markers predict response of rituximab in systemic lupus erythematosus. Immunotherapy, v. 3, p. 1294–1295, 2011.

DE ANDRÉS, C. et al. Changes in B and T-cell subsets and NMO-IgG levels after immunoglobulins and rituximab treatment for an acute attack of neuromyelitis optica. Neurologia, v. 30, p. 276–282, 2015. DOI: https://doi.org/10.1016/j.nrleng.2013.12.013

ELSONE, L. et al. Role of intravenous immunoglobulin in the treatment of acute relapses of neuromyelitis optica: Experience in 10 patients. Mult Scler, v. 20, p. 501–504, 2014. DOI: https://doi.org/10.1177/1352458513495938

EVANGELOPOULOS, M. E. et al. Treatment of neuromyelitis optica and neuromyelitis optica spectrum disorders with rituximab using a maintenance treatment regimen and close CD19 B cell monitoring. A six-year follow-up. J Neurol Sci, v. 372, p. 92-96, 2017. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jns.2016.11.016

JACOB, A. et al. Current concept of neuromyelitis optica (NMO) and NMO spectrum disorders. J Neurol Neurosurg Psychiatry, v. 84, p. 922–930, 2013. DOI: https://doi.org/10.1136/jnnp-2012-302310

NIKOO, Z. et al. Comparison of the efficacy of azathioprine and rituximab in neuromyelitis optica spectrum disorder: a randomized clinical trial. J Neurol, v. 264, n. 9, p. 2003-2009, 2017. DOI: https://doi.org/10.1007/s00415-017-8590-0

QUEK, A. M. et al. Effects of age and sex on aquaporin-4 autoimmunity. Arch Neurol, v. 69, p. 1039–1043, 2012. DOI: https://doi.org/10.1001/archneurol.2012.249

TAKIZAWA, T.; SUZUKI, S.; SUZUKI, N. When do we judge IVIg for myasthenia gravis ineffective? Neurol Sci, v. 36, p. 1295–1297, 2015. DOI: https://doi.org/10.1007/s10072-014-2039-3

TING, L. et al. Anti-Rituximab antibody in patients with NMOSDs treated with low dose Rituximab. Journal of Neuroimmunology, v. 316, p. 107-111, 2018. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jneuroim.2017.12.021

UZUNKÖPRÜ, C. et al. The efficacy of rituximab in patients with neuromyelitis optica spectrum disorder: A real-world study from Turkey. Int J Clin Pract, v. 75, n. 7, e14158, 2021. DOI: https://doi.org/10.1111/ijcp.14158

YANG, Y. et al. Comparison of efficacy and tolerability of azathioprine, mycophenolate mofetil, and lower dosages of rituximab among patients with neuromyelitis optica spectrum disorder. J Neurol Sci, v. 385, p. 192-197, 2018. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jns.2017.12.034

ZAMVIL, S. S.; SLAVIN, A. J. Does MOG Ig-positive AQP4-seronegative opticospinal inflammatory disease justify a diagnosis of NMO spectrum disorder? Neurol Neuroimmunol Neuroinflamm, v. 2, e62, 2015. DOI: https://doi.org/10.1212/NXI.0000000000000062

Publicado

01/05/2025

Como Citar

COMPARAÇÃO ENTRE RITUXIMABE, AZATIOPRINA E MICOFENOLATO DE MOFETILA NO MANEJO DOS DISTÚRBIOS DO ESPECTRO DA NEUROMIELITE ÓPTICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. (2025). RECIMA21 -Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 6(5), e656373. https://doi.org/10.47820/recima21.v6i5.6373