DESAFIOS ÉTICOS E ESTRATÉGICOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO SETOR FINANCEIRO GLOBAL
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i4.6384Palavras-chave:
Governança de Dados, Inteligência Artificial, CFO, Ética Corporativa, Finanças EstratégicasResumo
A crescente adoção de inteligência artificial (IA) pelas áreas financeiras tem ampliado a complexidade das decisões estratégicas, exigindo do Diretor Financeiro (CFOs) uma atuação que combine acurácia técnica, visão de negócio e responsabilidade ética. Investiga-se, neste artigo, os desafios e oportunidades associados à governança de dados e à IA sob a ótica do CFO em empresas multinacionais, destacando os impactos nos processos de conformidade regulatória, risco e desempenho. Adota-se abordagem qualitativa com estudo de casos múltiplos em corporações atuantes nos setores de mídia, energia e tecnologia, baseando-se em entrevistas semiestruturadas e análise documental. Os resultados evidenciam que, embora a IA proporcione ganhos operacionais e agilidade na tomada de decisão, sua implementação sem critérios robustos de governança pode gerar riscos significativos de viés algorítmico, falhas de conformidade regulatória e danos reputacionais. Com base em autores como Jensen (1976), Floridi (2023) e Kaplan & Norton (2008), é apresentado um modelo conceitual que orienta a atuação do CFO em contextos de IA responsável, integrando princípios éticos, métricas de desempenho e transparência algorítmica. A principal contribuição do estudo reside na sistematização de práticas para fortalecer a governança de dados em ambientes corporativos complexos, oferecendo subsídios para pesquisadores, reguladores e gestores financeiros.
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